Jejum na Bíblia: Um Meio de Buscar a Deus e Demonstrar Devoção
Vamos explorar o tema do jejum na Bíblia e entender como essa prática espiritual pode nos ajudar a buscar a Deus, demonstrar nossa devoção e consagração, e fortalecer nossa fé. O jejum é uma disciplina espiritual poderosa que tem sido praticada ao longo da história do povo de Deus. Vamos examinar alguns exemplos bíblicos e aprender as lições valiosas que eles têm para nós hoje.
Quem praticou o jejum?
O Dia da Expiação era a única vez no ano em que os judeus eram ordenados jejuar (Levítico 16:29-31; 23:26-32; Números 29:7).
Mas observe que o jejum não era apenas uma prática do “Antigo Testamento”.
Quatro razões para jejuar
- 1. Lucas 4:1–2, 14 — Por que Jesus teve que jejuar? Ele teve que lidar com o diabo antes que Ele pudesse prosseguir em Seu ministério.
- 2. João 14:12 — Para fazer as obras que Jesus fez, devemos começar onde Ele começou
- 1. Mateus. 6:16 — O jejum está no mesmo nível de dar e orar — “quando” e não “se”
- 2. Marcos 2:18–20—O jejum é uma marca dos verdadeiros discípulos até o retorno do Noivo
- 1. Atos 13:1–4—Para enviar apóstolos
- 2. Atos 14:21–23—Para ordenar élderes
- 1. Lev. 16:29–30—Uma parte essencial do Dia da Expiação
- 2. Atos 27:9—Identificado no Novo Testamento como “O Jejum”.
I. Jejum como um Meio de Buscar a Deus em Tempos de Crise (Jonas 3:5)
O livro de Jonas nos mostra como o povo de Nínive, incluindo o rei, jejuou em resposta à mensagem de Jonas sobre o juízo iminente de Deus. O jejum deles foi um sinal de arrependimento e busca por Deus em tempos de crise. Da mesma forma, em nossas vidas, o jejum pode ser um meio de buscar a face de Deus quando enfrentamos dificuldades e desafios.
II. Jejum como uma Prática de Humildade e Arrependimento (Neemias 1:4)
Neemias jejuou e orou em humildade diante de Deus ao ouvir sobre a situação precária de Jerusalém. Seu jejum foi uma expressão de arrependimento pessoal e nacional. Nosso jejum também deve ser acompanhado de humildade e contrição, reconhecendo nossa necessidade do perdão e da graça de Deus.
III. Jejum como uma Demonstração de Devoção e Consagração a Deus (Atos 13:2)
Os líderes da igreja em Antioquia jejuaram e adoraram ao Senhor antes de enviar Paulo e Barnabé em uma missão de evangelização. Seu jejum foi uma demonstração de sua devoção e consagração a Deus, buscando a orientação e o poder do Espírito Santo. Assim como eles, podemos usar o jejum como uma maneira de nos consagrarmos ao Senhor e sua obra.
IV. Jejum como uma Forma de Consagração (Atos 13:3)
Após o jejum em Antioquia, os líderes impuseram as mãos sobre Paulo e Barnabé e os enviaram em sua missão. O jejum deles foi um ato de consagração, separando-os para o serviço de Deus. Da mesma forma, quando jejuamos, estamos nos consagrando a Deus e nos dispondo a fazer Sua vontade.
V. Jejum como um Meio de Preparação Espiritual (Mateus 4:2)
Jesus jejuou por quarenta dias no deserto antes de iniciar seu ministério público. Seu jejum foi um meio de preparação espiritual, fortalecendo-o para enfrentar as tentações de Satanás. Da mesma forma, o jejum pode nos preparar espiritualmente para os desafios que enfrentamos em nossa vida diária.
VI. Jejum como busca de autoridade espiritual (Mateus 17:21)
Em uma ocasião, os discípulos de Jesus não conseguiram expulsar um demônio de um menino, e Jesus explicou que isso só poderia ser feito com oração e jejum. Esse versículo destaca o poder do jejum como um meio de buscar autoridade espiritual para vencer forças malignas e fortalecer nossa fé.
VII. Jejum como um Meio de Disciplina Espiritual e Controle Próprio (Êxodo 34:28)
Moisés jejuou por quarenta dias e quarenta noites enquanto estava no monte Sinai, recebendo os mandamentos de Deus. Seu jejum foi um exemplo de disciplina espiritual e controle próprio. Da mesma forma, o jejum pode nos ajudar a disciplinar nossas vontades e desejos carnais, fortalecendo nossa comunhão com Deus.
VIII. Jejum como uma Demonstração de Dependência Total de Deus (Salmos 109:24)
O Salmo 109 destaca a dependência total de Deus em tempos de aflição. O jejum é uma expressão dessa dependência, mostrando que confiamos inteiramente em Deus para suprir nossas necessidades físicas, emocionais e espirituais.
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Conclusão:
O jejum é uma prática espiritual poderosa que pode nos ajudar a buscar a Deus em tempos de crise, demonstrar nossa devoção e consagração, e fortalecer nossa fé. Que possamos aprender com os exemplos bíblicos de jejum e aplicar essas lições em nossas vidas hoje. Que o Espírito Santo nos capacite a jejuar com sinceridade de coração e a experimentar o poder e a presença de Deus de maneiras novas e transformadoras.